Os relógios vão adiantar 60 minutos na madrugada do próximo domingo, dia 30 de Março, altura em que entra em vigor a chamada «hora de verão».
A mudança da hora deve-se a uma directiva comunitária que determina que os países da União Europeia devem entrar na hora de Verão no último domingo de Março e adoptar a hora de Inverno no último domingo de Outubro, independentemente do fuso horário em que se encontrem.
Para mais esclarecimentos pode-se consultar:
Não creio que o código da escola venha a ser colocado na lista. Isto é mais um exemplo do "modo transparente" como os serviços do Ministério da Educação - queria dizer Ministério da Economia das Escolas - funciona
Esta docente pode ser uma professora "modelo" - uso aspas porque entendo que não há modelos - como afirma a presidente da Associação de Pais mas deixou concerteza de pensar em vir a ser "titular" - mais uma vez uso aspas que não entendo onde é que o mE foi desencantar esta palavra.
A falta de respeito começa a incomodar-me.
... se é jovem, não tem experiência
... se é velho, está superado
... se não tem carro, é um coitado
... se tem carro, chora de "barriga cheia"
... se fala em voz alta, grita
... se fala em tom normal, ninguém o ouve
... se não falta às aulas, é um tontinho
... se falta, é um "turista"
... se conversa com outros professores, está a falar mal dos alunos
... se não conversa, é um desligado
... se dá a matéria toda, não tem dó dos alunos
... se não dá a matéria, não prepara os alunos
... se brinca com a turma, arma-se em engraçado
... se não brinca, é um chato
... se chama a atenção, é um autoritário
... se não chama, não sabe se impor
... se o teste de avaliação é longo, não dá tempo
... se o teste de avaliação é curto, tira as chances dos alunos
... se escreve muito, não explica
... se explica muito, o caderno não tem nada
... se fala correctamente, ninguém entende
... se fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário
... se o aluno é reprovado, foi perseguição
... se o aluno é aprovado, o professor facilitou.
É verdade, o professor está sempre errado!
Mas se você conseguiu ler até aqui, agradeça-lhe a ele!
A imagem do professor está a ficar cada vez mais degradada. É a imposição, por parte do Ministério da Educação, de um pseudo Estatuto da Carreira Docente. É a ideia de muitos encarregados de educação de que os professores nada fazem. É a crescente indisciplina e falta de trabalho dos alunos.
Perante estas adversidades, os professores bem precisam de levantar o moral
A Lei n.º 53-C/2006 publicada no Diário da Repúlica no passado dia 29 de Dezembeo determina a prorrogação da vigência das medidas aprovadas pela Lei n.º 43/2005 até 31 de Dezembeo de 2007.
No art.º 1º pode ler-se:
O tempo de serviço prestado pelos funcionários, agentes e outros trabalhadores da administração pública central, regional e local e pelos demais servidores do Estado a partir da data de entrada em vigor da presente lei não é contado, para efeitos de progressão, em todas as carreiras, cargos e categorias, incluindo as integradas em corpos especiais.
1325 - Morre D. Dinis, sexto rei de Portugal
1335 - Assassínio de D. Inês de Castro
1610 - Galileu Galilei identifica a existência de quatro satélites de Júpiter
Lembram-se da polémica que envolveu o candidato (Isaltino Morais) à Câmara Municipal de Oeiras nas últimas autárquicas? Pois o que lá vai, lá vai. Neste momento o PS foi convidado - e aceitou - para ocupar alguns pelouros municipais http://dn.sapo.pt/2006/08/03/nacional/so
O passado de Isaltino Morais já foi esclarecido? Ou será que se passou uma esponja sobre o passado? Tudo o que o PS disse, na campanha eleitoral para as autáquicas, sobre Isaltino Morais faz já parte do passado (talvez longíquo ...) ?
Haja coerência. Assim é difícil acreditar nos políticos da nossa praça.
Com a devida vénia transcrevo a crónica que Manuel António Pina publicou no JN de hoje.
Eu sei que é pedir muito, mas até na política deveria haver limites para a indignidade. O secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, admite tirar o subsídio de férias aos reformados para equilibrar o Orçamento de Estado. A notícia, divulgada pelo "Expresso" e pela Lusa, filia-se no modelo que, 30 anos depois do 25 de Abril, muitos, no governo e fora dele, acham que deve seguir-se para pôr em ordem as finanças públicas os pobres que paguem a crise. Os pobres são mais e têm menos influência que os ricos. E, sendo velhos, pouco poder reivindicativo possuem. Equilibrar o Orçamento à custa dos mais vulneráveis, os reformados, é, pois, principalmente, um acto de cobardia política. O secretário de Estado (um "socialista"!) não admite cortar o subsídio de férias aos gestores públicos com vencimentos milionários nem aos "boys" e "girls" sentados à mesa do "seu" Orçamento, mas aos reformados, gente que, ao fim de muitos anos de trabalho a descontar o que o Estado lhe exigiu, contariam agora que, por sua vez, o Estado cumprisse as obrigações consigo assumidas. Diz-se que o Estado não é, às vezes, uma pessoa de bem. Não, o Estado é uma pessoa de bem, alguns dos que falam e decidem em seu nome é que não são pessoas de bem.